quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

You Are the One

Falando em A-ha, vou colocar aqui a letra de minha música favorita deles (que dificilmente será tocada no show), mas adoro, acho a letra uma fofura:

You are the one who has done me in
Guess you knew from the start
I call again, but there's no one in
Don't know where, with whom you've
been
But I do
Love you
Anyway you want me to
You are the one...now the state I'm in!
Catching you was so hard
I fought for you, did you let me win!?
Don't even care, don't car
Where I've been
But I do
Love you
Anyway you want me to
I've done all I can do
All the letters...I've sent through
Put my life in the palms of your hands
Maybe now you can see
That it's got to be me
But if you leave me
I'll understand, yeah
If you leave me, I'll understand
You are the one who has done me
Guess you knew from the start
I call your friends, but there's no one in
Catching you is so hard
You are the one!

Eis uma música um tanto irônica. 99% das letras do A-ha são composta por desilusões amorosas mas esta é peculiarmente feliz. Ele não sabe onde ela está ou com quem está, liga e ninguém atende, ela por sua vez também não está nem aí para ele. Enfim, ele fez tudo que pôde, lutou como um doido, cartas, comunicação, mas está conformado e diz que entende se ela o deixar, mesmo assim ela é a única e ele a ama. Tudo isso numa felicidade extasiante! Mais uma prova de que o amor é um sentimento ridículo, mas infelizmente (ou seria  felizmente?) acontece.

A-HA e Hugh Grant

Definitivamente nasci no ano errado! Estou tão empolgada para ver o show do A-ha que me passa até pela cabeça comprar os ingressos para a área VIP, mas creio que os que me acompanham não vão se animar muito com a idéia.

Sugestivamente chamada de Farewell (Adeus), a turnê fechará as apresentações da banda. Para mim uma última e única oportunidade de cantar Take On Me junto com Morten Harket.

E só pra citar um pouquinho cinema, quem gosta de A-ha não tem como não lembrar deles ao assistir Letra & Música (Music and Lyrics, 2007), uma comédia romantica com Drew Barrimore e meu queridíssimo Hugh Grant. Apesar de ser inspirado em várias bandas/duplas "fail" dos anos 80, eu lembrei imediatamente do A-ha quando assisti. Grant interpreta um esquecido ídolo pop da década que vive de seus sucessos antigos e tem que se adaptar às exigências da música atual. Dá pra rir um bocado logo no começo com o video clip do maior sucesso da extinta banda.

Grant e sua extinta banda de um sucesso só: Pop!

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Tim Burton e seu Beetlejuice de 1988


Uma pena a exposição sobre os trabalhos de Tim Burton ser tão distante de mim. Apesar de vir este ano ao Brasil, ainda assim ficará distante e provavelmente perderei a chance de observar de perto o trabalho de um dos diretores/produtores que mais amo.
Pensando nisto hoje ao observar alguns de seus filmes que tenho em minha estante coloquei para rever o clássico Beetlejuice, 1988, ou, em português "Os Fantasmas se Divertem" (acho esta uma das péssimas traduções de título existentes, desviando a atenção do tema principal, ou seja a personagem de Michael Keaton, Beetlejuice, e infantilizando demais a coisa).
Mesmo tento assistido diversas vezes na minha infancia, não sei se por causa do meu olhar mais crítico de hoje, Os Fantasmas se Divertem ainda me encanta. Me encanta o modo como Tim Burton joga o clássico com o moderno utilizando sempre que possível um efeito de locação e figurinos atemporais (Como o faz de modo extremo em Edward Mãos de Tesoura). Numa 1988 em que os efeitos digitais estavam longe de dar as caras no cinema, Burton abusa no que é mestre: os efeitos em stop-motion.
Não discriminando os efeitos digitais de hoje, que quando bem utilizados e combinados a um bom roteiro são exemplares, mas eu realmente admiro os filmes desta época em que os tubarões eram inteiramente mecânicos e Tim Burton pôde se aventurar no stop-motion, não o abandonando até hoje como em A Noiva Cadaver de 2005 e mantendo o charme da técnica em 9- A Salvação, 2009, um filme digital, mas que interessantemente simula stop-motion.
É uma pena não reprisarem mais este clássico, passava direto na globo. As crianças de hoje estão perdendo muita coisa boa e a tv dá cada vez menos valor aos bons filmes cortando tantas cenas que assusta comparar as versões Sessão da tarde com as dos dvds.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

ESTREIA

Eis que uma nova vontade de escrever em um blog surge em mim! Sim, eu era um fracasso com os famosos "diários" quando criança, nunca conseguir elaborar um e talvez isto justifique meu insucesso para manter uma rotina de escrita. Entretanto adoro escrever (e ler, obviamente). Cresci no meio de livros, sou licenciada em Letras Inglês e especialista em Língua e Literatura Inglesa, tudo isso me deixou muito próxima da linguagem escrita (além de gastar uma parte de minha vida na internet - onde leitura, escrita e imagem dominam).
Mas além de ter crescido em meio a livros cresci também em meio a filmes. Graças à paixão do meu pai e meu irmão mais velho pelo bom cinema. Ainda penso em fazer a faculdade de cinema, mas por enquanto é apenas um sonho distante e os filmes são apenas um dos meus hobbies favoritos.
No (abandonado) blog anterior tentei escrever exclusivamente críticas a filmes, neste, vou tentar aliar e expor minha opinião quanto a sétima arte, livros, sériados ou qualquer outro assunto que me dê na telha e eu queira incluir alguma reflexão, mas principalmente tentarei focar numa questão em alta no cinema que são as adaptações e influências literárias.
A princípio defendo que seja uma injustiça as comparações filme-livro, ao meu ver são mídias diferentes em que é necessário uma grande ginástica, na maioria das vezes, para se converter 300 páginas de letras em duas horas de imagens. Às vezes numa péssima adaptação tento admirar e imaginar o esforço dos produtores. É lamentável também quando fãs roxos de certo livro acusam a falta "daquela(s) cena(s)" (o que acontece frequentemente nas adaptações de HQs pelos nerds puristas, mas este caso é mais complexo, não se trata de cenas e sim estilo, ângulo, personagens e outras baboseiras).
Mas quando uma adaptação é boa, assim como um remake ou uma boa sacada literária, não há porque sofrer, teremos a mesma história bem contada duas vezes ou uma nova boa história inspirada no que antes também já era bom, ou antes não era tão bom assim e agora fizeram um grande milagre.
Por fim digo que este blog não tem como objetivo entreter ninguém, (mas se alguém se sentir entretido lendo-o que bom para este alguém) e sim, meramente documentar minha opinião quando a assuntos culturais ou pequenos pensamentos absolutamente descompromissados.